sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Sobre o blog

Este blog é de autoria dos alunos da turma 2012, do 2°ano do Ensino Médio noturno do Colégio Estadual Professor Antônio Maria Teixeira Filho- CEPAMTF, durante o quarto bimestre letivo de 2014. O objetivo do blog é divulgar o trabalho de pesquisa desenvolvido pelos alunos no projeto “A alma encantadora do Horto- memória e história da comunidade na perspectiva dos alunos do Colégio Estadual Professor Antônio Maria Teixeira Filho” com a orientação da professora de História Claudia Lobo.

A proposta do projeto foi construída a partir das atividades desenvolvidas pela professora no âmbito do Programa de Residência Docente do Colégio Pedro II, e foi implementada no CEPAMTF, seguindo as seguintes etapas: apresentação da proposta do projeto e organização dos grupos de pesquisa; roda de conversa com moradores da comunidade do Horto na escola; trabalho de campo com os alunos no Horto; produção do blog e de relatórios de pesquisa sobre os temas: Horto Colonial, Horto Imperial, Horto Fabril, Horto Roça, Horto Chique e Horto das Remoções.

 

domingo, 14 de dezembro de 2014

HORTO FABRIL


Grupo: HORTO FABRIL.
- Matheus.
fonte: http://www.museudohorto.org.br/localidade?id=1138
Chácara do Algodão

A Companhia América Fabril comprou a Fábrica Carioca de Tecidos em 1920. Assim, todo o casario operário do Horto passou à propriedade da América Fabril. Porém as terras da região eram, e ainda são, da União. As vilas operárias situavam-se onde hoje se encontram as ruas Abreu Fialho, Caminhoá, Estella, Pacheco Leão, Fernando Magalhães, Alberto Ribeiro e Mestre Joviniano.

A sua antecessora, a Fábrica Carioca tinha um Clube para os seus funcionários, situado onde hoje é a Rede Globo (Rua Von Martius) e era tradicional no seu time de futebol e nos bailes que promovia. Havia ainda a Escola da Fábrica, a farmácia da Fábrica... uma série de instituições de fomento a Cultura e ao lazer dos trabalhadores. Muito desse patrimônio foi incorporado pela América Fabril e alguma coisa ficou para trás no tempo, restando apenas na memória dos moradores.

O encerramento das atividades da América Fabril se deu em 1962 e desde então houve bastante conflito de interesses na região entre a especulação imobiliária e a resistência dos moradores das vilas operárias. A escola, o clube, a farmácia e o terreno da própria fábrica foram vendidos, mas a vila operária acabou conseguindo resistir no tempo, mas não sem antes haver muita luta por parte de seus moradores.

A Companhia América Fabril quis negociar os terrenos das casas operárias com o capital imobiliário. Houve 25 anos de brigas na justiça até que em 1987 foi publicado um acórdão dando ganho de causa à Fábrica. A Associação de moradores da Chácara do Algodão levou um pedido de tombamento do local ao prefeito Saturnino Braga. Esse novo fato provocou a falência total da América Fabril e esta foi então liquidada pelo Banco Central. Assim os moradores puderam permanecer em suas casas e muitas famílias estão ali até hoje.



-Matheus, horto fabril.
Fonte: http://www.museudohorto.org.br/localidade?id=1135

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

(Circuito de Arte)



 (Bar Volta)

(Bar do Horto)



(Mansões do Horto)



Por: Girlane, Geisiane, Mayara e Pedro Henrique // Horto Chique





domingo, 30 de novembro de 2014



                                      Horto Roça na Zona Sul do Rio de Janeiro                       O Horto Roça é uma denominação de uma parte tranquila do Horto, que ainda preserva algumas tradições que hoje em dia não são mais comuns nas cidades grandes, como as brincadeiras de roda, horta no quintal, conversa no portão...
É muito importante preservar essas tradições, pois nesse mundo moderno a comunicação entre as pessoas o olho no olho está se perdendo. As pessoas de hoje se comunicam através das redes sociais, o convívio entre os vizinhos se tornam mais chatas, há toda hora briga por não terem as mesmas opiniões e o mesmo ponto de vista de um com outro.
         Os moradores desse “Horto Roça” tem uma vida simples, mas bem mais saudável de quem vive nas cidades grandes, pois não tem aborrecimento e sem contar que não utilizam câmeras de segurança para vigiar suas casa, dormem despreocupados de portas e janelas abertas sem medo de serem roubadas, violência lá não se ver, brigas entre vizinhos raramente, exceções. Lá é um lugar bem calmo que tem poucos habitantes e os mesmos, moram lá por serem terras dos seus avós que deixaram como herança familiar.







fonte das fotos: www.museudohorto.org.br

Grupo: Sillas Brito, Gabriel Rodrigues e Raylan Soares

O texto só foi possível ter sido realizado a partir do conhecimento adquirido sobre o assunto em sala de aula com a professora de história Claudia Lobo que inclusive é moradora do horto, que também trouxe alguns moradores para relatar sobre diversos assuntos referente ao "Horto" em geral, tivemos o privilegio de conhecer o local e poder ter feito uma entrevista com os próprios moradores. 

Sobre a Roda de conversa :


A roda de conversa foi bastante interessante pois ela nos ajudou muito a expor nossas idéias com clareza e também esclarecer algumas duvidas que tínhamos, além de nos fazer entender mais sobre o assunto tratado e facilitar na hora de organizar as tarefas do nosso grupo.

por: Pedro Henrique Fernandes // Horto Chique
Entrevista a dona Denise, moradora há 30 anos.


1) Qual o primeiro o sentimento que vem quando fala em remoção dos moradores do horto? E por quê? 
R: Revolta. Por que é um ambiente aonde eu moro a anos e faz parte de mim.

2) O que você acha que deve melhorar ?
R: Os pensamentos dessas pessoas que não tiram da cabeça que tem que remover os moradores , só por que eles tem dinheiro e a gente vem de origem humilde acham que podem vim e mudar as coisas desse jeito , essa sociedade desculpa as palavras menina mais tá uma merda. Aonde os de renda mais superior a nossa que tem tomar conta.

3) O que você espera sobre esse projeto que a Globo esta apoiando da remoção dos moradores do horto?
R: Sinceramente não tenho mais nada a espera ou imaginar , seja o que Deus quiser , que ele toque no coração da cada um desses caras engravatados e é isso.

4) Você tem esperança de isso tudo um dia mudar ?
R: Esperança é a última que morre , eu acho isso uma injustiça total , eu moro aqui a 30 anos e nunca vi algo parecido .

Por: Geisiane Frutuoso // Horto Chique